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Artista do corpo, coreógrafa e performer, Gabriela Cordovez é uma artista brasileira/colombiana que reside entre Madrid e Berlim. Formou-se no Curso Técnico de Bailarina Contemporânea na escola Angel Vianna e obteve uma licenciatura em Ciências Sociais pela UFRJ, ambas no Rio de Janeiro. Em 2019 participou no programa PACAP 3 no Forum Dança de Lisboa, comissariado por Vania Rovisco, e em 2022 concluiu um mestrado em Artes Cênicas e Cultura Visual na Universidade Castilla de la Mancha, em colaboração com o Museu Reina Sofía, Madrid. Trabalhou profissionalmente como bailarina com Lia Rodrigues, Marcela Levi e Lucía Russo, Tino Sehgal, Li Ning, Yuko Caseki e Elisabete Finger, com quem colabora atualmente. Desde 2017, Gabriela começou a criar suas próprias obras, tanto individuais quanto colaborativas, como "CUME PURO OURO SUJO" (2023), "FOGO QUEMA FOGO" (2022), "Ultraviolet Pits" (2021), "CityCiborg" (2021), "Coisa Não Nascida" (2020), "VIBRÁTIL" (2018) e "BEIRA" (2017). Entre 2019 e 2022, Gabriela desenvolveu uma parceria artística com o performer e designer de luz Dani Paiva de Miranda. Seus projetos receberam o apoio do Instituto Goethe, NordiskKulturfond, Itaú Cultural, Galerie Wedding Berlin, Lake Studios Berlin e CAMPUS PC e foram estreados em festivais e teatros na Europa e América Latina, como Festival Cartografias (Forum Dança, Lisboa), Tanzmesse Düsseldorf, Festival Jóvenes Creadores (Montevidéu), Festival TransIncorporados (Museu MAR, Rio de Janeiro), Movement Research Testplatz Wedding Berlin, entre outros. Em 2020, foi comissária e diretora artística da residência artística internacional NO RIO HÁ UMA CIDADE QUE NOS SEPARA, com o apoio do NORDISKKULTURFUND e desenvolvida no Rio de Janeiro em colaboração com o coletivo dinamarquês CuntsCollective.

Atualmente é artista vinculada à associação cultural La Parceria, em Madrid, onde desde 2023 ministra o projeto pedagógico REBOLASHOP.

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Com especial interesse em antropologia e arte sonora, Gabriela é impulsionada pelo desejo de romper com todo tipo de hierarquias simbólicas, políticas e biopolíticas, incluindo a hierarquia entre humano x não humano, vivos x mortos, natureza x cultura. Suas obras tratam da tentativa de desconstruir a noção de agência, a partir da elaboração de diferentes tecnologias de deformação e afetação do corpo, entendendo que em todo momento somos agentes e somos atuados pelo nosso entorno. A cada dia se sente mais e mais como uma artista transdisciplinar ou indisciplinad.

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