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MORDEDORES
2015/2016

Não se trata de um retorno à violência mítica, que purifica e redime, mas de tomar a violência como algo que nos constitui, e extrair dela sua dimensão criadora, anti-determinista, suja. Não mais buscar as causas ou a compreensão, mas incorporar, em outro contexto – o dos corpos em contato - os efeitos, os gestos e ritmos encetados por essa força. O que normalmente é temido e evitado, pressupondo sempre uma exterioridade da violência em relação ao corpo ou à vida, passa a funcionar como energia vital. Talvez também por isso a violência que aí se articula arraste consigo a sombra do erotismo, a morderão entre os performers sugere uma corrente erótica perpassando os corpos. 
 

Concepção e direção Artística: Marcela Levi e Lucía Russo. Performance e co-criação: Daniel Passi, Gabriela Cordovez, Ícaro Gaya, João Vitor Cavalcante, Lucía Russo, Marilena Manuel Alberto e Tony Heverton. Colaboração no processo de criação: Ana Maria Krein, Kandyê Medina e Thiane Nascimento. Colaboração Dramatúrgica: Laura Erber
 

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